Atuar de forma responsável, alinhada às comunidades vizinhas de suas operações, respeitando o meio ambiente e inovando para produzir um alumínio cada vez mais verde. Com este compromisso, a Hydro, líder global em alumínio e energias renováveis, realiza um dos maiores investimentos do setor no Brasil em tecnologias para tornar sua atuação em toda a cadeia de valor mais sustentável: são mais de R$ 8,8 bilhões anunciados desde 2022 no país, direcionados para soluções inovadoras em descarbonização, reflorestamento, economia circular, produção e consumo de energias renováveis, entre outros.
“A companhia possui meta global de reduzir em 30% as emissões de CO2 até 2030 e neutralizar as emissões de carbono até 2050. Neste sentido, as operações do Brasil têm papel estratégico”, destaca Anderson Baranov, CEO da Norsk Hydro Brasil.
Carlos Neves, vice-presidente de Operações de Bauxita e Alumina da Hydro, destaca a importância das ações voltadas para clima e meio ambiente implementadas pela companhia. “A meta da Hydro é produzir um alumínio cada vez mais verde. Por isso, atuamos em diferentes frentes para aumentar nossa eficiência de forma sustentável. Estamos mudando nossa matriz energética, adotando novas técnicas para impulsionar ainda mais o reflorestamento das nossas áreas e apoiando pesquisas sobre a biodiversidade na Amazônia. E não vamos parar por aí, pois temos um compromisso com o planeta e as gerações futuras”, explica.
Investimentos em renováveis e descarbonização
Com estratégia integrada, a Hydro investe R$ 7,5 bilhões em geração de energia renovável com parque solar e eólico, tendo com alguns dos principais clientes consumidores as suas plantas de bauxita, alumina e alumínio no Pará.
A Hydro REIN, braço da empresa com foco em geração de energia renovável, tem três projetos em andamento no país: Boa Sorte (solar), Ventos de São Zacarias (eólico) e Mendubim (solar).
A Albras, joint-venture entre a Hydro e a NAAC - Nippon Amazon Aluminium Co., Ltd., maior produtora de alumínio primário do Brasil, localizada em Barcarena, no Pará, também investe em energias renováveis e diversifica sua matriz energética em continuidade à estratégia de descarbonização e produção de um alumínio verde, o que reforça o seu compromisso com a sustentabilidade e contribui para a construção de uma sociedade justa.
O complexo solar Boa Sorte abastecerá com energia limpa 12% do consumo total da Albras durante os próximos 20 anos. O empreendimento, localizado em Paracatu, Minas Gerais, tem capacidade total instalada de 438 MWp e irá gerar cerca de 100 MW médios ou 920 GWh anuais, o equivalente ao abastecimento de mais de 394 mil residências. Um marco significativo do compromisso da Albras com a transição verde.
Além da parceria para geração de energia limpa com a usina Boa Sorte, a Albras investe, também, no complexo solar de Vista Alegre, localizado em Janaúba, no estado de Minas Gerais, com capacidade instalada de 902 MWp, equivalente a 768 MWac e produzirá 200 MW médios ou 2TWh anuais, evitando a emissão de 2,4 milhões de toneladas de CO2, durante os 20 anos de operação da planta, com geração que corresponde ao fornecimento de energia para mais de 3 milhões de pessoas.
Já o Mendubim, realizado em parceria com a Scatec e a Equinor ASA, iniciou em março as operações do projeto solar com capacidade de 531 megawatts (MW). As empresas assinaram um PPA de 20 anos com a refinaria Hydro Alunorte, que consumirá aproximadamente 60% da energia produzida.
Por último, o Ventos de São Zacarias é um projeto de energia eólica de 456 MW. Localizado nos estados do Piauí e Pernambuco, o projeto será construído em um dos maiores clusters de parques eólicos da América Latina e atenderá a Hydro Paragominas e a Hydro Alunorte.
A Alunorte já é uma das refinarias mais eficientes no consumo de energia do mundo, figurando entre as 25% mais eficientes em baixa emissão. A mudança da matriz energética da Alunorte tem um papel crucial para atingir as metas de descarbonização da Hydro. Por isso, o óleo combustível utilizado na refinaria, localizada no município paraense de Barcarena, está sendo substituído por gás natural. Com investimento de R$ 1,3 bilhão, a previsão é atingir 100% de conversão ainda este ano.
A refinaria também investiu R$ 42 milhões na instalação, em 2022, de uma nova caldeira elétrica, a maior disponível no mundo. Esta foi a primeira e mais duas estão previstas para entrar em operação ainda esse ano. Combinando os projetos do gás natural e das caldeiras elétricas em plena operação, e outras iniciativas de eficiência energética, estima-se uma redução de 35% nas emissões de CO2, ou seja, cerca de 1,4 milhão de emissões de carbono em relação à referência de emissões de 2017.
Além disso, a refinaria está investindo para suprimir o carvão completamente de suas operações até 2030. Entre as novas fontes de energia que estão sendo estudadas, está a biomassa a partir do caroço do açaí, cuja polpa é consumida em larga escala no Pará. Com investimento de R$ 500 mil somente em pesquisa, o projeto é resultado de uma parceria com a Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Pará (UFPA). A fase é de estudo de viabilidade técnico-econômica do uso do caroço do açaí como combustível para as caldeiras da Hydro Alunorte.
A Albras produz alumínio com uma das menores taxas de CO2 do mundo. Com uso de energia elétrica renovável e estabilidade dos processos produtivos, a série de alumínio de baixo carbono possui emissões máxima de 4,0 kg de CO2e por kg de alumínio produzido, valor significativamente inferior à média global definida pela International Aluminium Institute (12,9 tCO2e/t Alumínio).
Em 2023, a Albras obteve pelo sexto ano consecutivo o Selo Ouro no programa brasileiro de monitoramento de emissões de gases de efeito estufa “GHG Protocol”, validado por auditoria de terceira parte acreditada. Esta certificação evidencia a robustez e transparência do nosso inventário de emissões, ressaltando o atendimento aos padrões internacionais. Tal iniciativa fortalece o comprometimento da empresa em produzir alumínio de baixo carbono e estreita colaboração com partes interessadas para promover a inovação e descarbonização do setor.
Além disso, a Albras alcançou um marco importante ao renovar a certificação internacional Aluminium Stewardship Initiative (ASI) nos padrões de Desempenho e de Cadeia de Custódia. A conquista reforça o compromisso com a produção responsável e sustentável de alumínio. Uma auditoria externa, realizada em janeiro de 2024, atestou que a empresa atende a 97 requisitos no critério Padrão de desempenho, divididos entre critérios de Meio Ambiente, Social e Governança (ESG). E a 101 requisitos ara Cadeia de Custódia, divididos entre os elementos gerais dos sistemas de gerenciamento que as empresas precisam para efetivamente implementar a norma.
A Albras, também, possui uma certificação internacional que atesta que seus produtos são fabricados em uma instalação com zero resíduos enviados para aterros sanitários. A certificação se refere ao Programa Zero Waste to Landfill, concedida à Albras em março de 2023 e renovada em 2024, e faz com que a Companhia seja referência em gerenciamento de resíduos sólidos no estado do Pará e em outras empresas do ramo.
Frota de veículos elétricos
Também como parte da sua estratégia de descarbonização, a Hydro está cada vez mais alinhada à tendência do transporte elétrico. Tanto a Hydro Paragominas, quanto a Hydro Alunorte, adquiriram 10 carros elétricos cada uma em substituição a veículos movidos a combustíveis fósseis. Essa troca corresponde a uma redução de cerca de 239 mil toneladas de CO2 por ano, o equivalente a 3.320 árvores plantadas em cinco anos. A Hydro Paragominas também adquiriu dois caminhões SANY SKT90E, 100% elétricos. Comparado com o modelo 8x4 utilizado, cada veículo elétrico representa a redução de cerca de 190 toneladas de CO2 por ano.
Outro diferencial da Hydro Paragominas está no transporte dos minérios extraídos. A empresa possui o único mineroduto de bauxita do mundo. Mais eficiente e sustentável, esse método de transporte não emite gases de efeito estufa, além de ser mais seguro, eliminando o risco de acidentes.
Compromisso com o meio ambiente: economia circular e recuperação de áreas, preservação e pesquisa em biodiversidade
O investimento em tecnologias sustentáveis para suas operações faz parte da estratégia de negócios da Hydro. Com investimento de cerca de R$ 30 milhões, a metodologia “Tailing Dry Backfill” foi implantada de forma pioneira no país, na mina de bauxita em Paragominas. Com a tecnologia, os rejeitos inertes da mineração de bauxita são devolvidos às áreas já abertas e mineradas. Com isso, elimina-se a necessidade de novas áreas permanentes de armazenamento. Além dos benefícios ao meio ambiente, o método gera maior segurança operacional.
Inovação para impulsionar reflorestamento da Amazônia
A Hydro Paragominas é ainda a primeira mineradora de bauxita no Brasil a apostar em inovação para dar escala à reabilitação ambiental, com uso de drones na Amazônia brasileira. Para essa iniciativa, a empresa contratou a startup franco-brasileira Morfo.
Com investimento de mais de R$ 2,7 milhões, a iniciativa inclui o diagnóstico do solo com imagens de satélite e uso de drone, análises de amostras de solo em laboratório, identificação de espécies nativas e com mais chances de sucesso para o solo da região, além da dispersão das sementes juntamente com cápsula nutritiva. Com um único drone, pode-se dispersar 180 cápsulas e sementes das múltiplas espécies por minuto.
Desde 2009, mais de 3 mil hectares já foram reflorestados pela Hydro Paragominas. Somente em 2023, foram reabilitados cerca de 328 hectares na região da mina. As ações contribuem para reforçar a meta da reabilitação de 1:1 da Hydro. Ou seja, para cada hectare minerado, outro é reflorestado em até dois anos após a lavra. Também faz parte das ambições da companhia garantir nenhuma perda líquida de biodiversidade em novos projetos.
Biodiversidade em foco na Amazônia brasileira
A mina de bauxita da Hydro em Paragominas tem sido um laboratório para análises técnicas e científicas voltadas ao aperfeiçoamento de técnicas de recuperação florestal de áreas mineradas. A unidade é o ambiente para estudos desenvolvidos por pesquisadores do BRC - Biodiversity Research Consortium (Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil - Noruega), composto pela UFPA, a Universidade Rural da Amazônia (UFRA), o Museu Paraense Emílio Goeldi, a Universidade de Oslo (UiO) e Hydro. Em 2023, a iniciativa completou 10 anos e o convênio foi renovado por mais cinco.
Com a iniciativa, a Hydro investe na pesquisa para o fortalecimento das estratégias de conservação da fauna e da flora amazônica, além de gerar informações para subsidiar a melhoria dos processos de recuperação florestal nas áreas de suas operações. Desde sua criação, 26 projetos foram aprovados, engajando cerca de 220 pesquisadores de diferentes níveis acadêmicos e especialistas de diferentes grupos biológicos.
Hydro Extrusão
A três quilômetros da planta da Hydro Extrusão em Tubarão, está localizado o Parque Ambiental mantido pela companhia. Ele possui um total de 39 hectares, com áreas de preservação ambiental, nascentes, trilha ecológica e açude. O local tem 85% de floresta nativa e 176 espécies botânicas diferentes. O objetivo da Hydro com o parque é a conservação de áreas naturais e a preservação da biodiversidade.
Publicado originalmente em 5 de junho de 2024.
Publicado: 2 de julho de 2024