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Área de negócios da Hydro Bauxita & Alumina firmou parceria com a associação australiana HILT CRC (Heavy Industry Low Carbon Transition Cooperative Research Centre), referência mundial em pesquisas voltadas para descarbonização da indústria. Ao se tornar associada, a Hydro apoiará os estudos na área de alumina e terá participação ativa em avanços tecnológicos que poderão ser implementados em suas operações no Brasil.

“A Hydro dá mais um passo importante para alcançar a meta de descarbonização das operações até 2050. A inovação está no centro da nossa estratégia de sustentabilidade e acreditamos que investir em pesquisas e novas tecnologias é o melhor caminho para atingir a transição para um alumínio verde. A colaboração é um elemento chave e estamos firmando mais uma parceria com uma importante instituição de pesquisa. Acreditamos que a ciência fundamental tem um papel essencial na busca de tecnologias avançadas e iniciativas sustentáveis”, afirma Raphael Costa, diretor de Tecnologia na Hydro Bauxita e Alumina.

A ambição da Hydro de oferecer alumínio com zero de carbono, soluções circulares e ampliação do uso de energia renovável, juntamente com seu roteiro tecnológico para atingir zero emissões líquidas até 2050, demonstra uma forte sintonia com a missão e estratégia da HILT CRC. Damos boas-vindas à Hydro e esperamos colaborar no desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para ajudar a indústria do alumínio a descarbonizar-se totalmente”, afirma Jenny Selway, CEO da HILT CRC.

HILT CRC reúne indústria, pesquisadores e agências do governo australiano, com o objetivo de desenvolver soluções tecnológicas para a descarbonização das indústrias de aço, ferro, alumina e cimento. Hoje, a entidade conta com 53 parceiros, sendo 30 indústrias.

Descarbonização e zero emissões até 2050

Para atingir as metas de descarbonização firmadas pela Hydro, as operações no Brasil têm papel fundamental. A mudança na matriz energética na refinaria de alumina Alunorte é um facilitador chave para a estratégia climática da Hydro e para o compromisso global de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 30% até 2030. A Hydro está implantando uma série de ações para remover totalmente o uso do carvão na Alunorte até 2030. Outras fontes de energia para as operações estão sendo exploradas, como o hidrogênio verde e o aproveitamento da biomassa do caroço do açaí, cuja polpa é produzida em larga escala no Pará.

Em 2022, a Alunorte também instalou uma nova caldeira elétrica, a maior disponível no mundo. Essa foi a primeira de um total de cinco que serão implantadas na refinaria nos próximos anos. Com todas em operação, o projeto vai representar uma redução de mais de 400 mil toneladas de emissões de carbono por ano.

Structures of the natural gas project of the Hydro Alunorte refinery

Além disso, o óleo combustível utilizado na refinaria será substituído por gás natural (GNL). Com investimento de R$ 1,3 bilhão, estima-se que o projeto gere redução anual de 700 mil toneladas de carbono. A previsão é atingir 100% de substituição ainda em 2024. Com isto, haverá uma redução imediata de mais de 1.1 milhão de toneladas de CO2.

A Hydro Alunorte também assinou dois contratos de compra de energia (PPA, na sigla em inglês) para consumo de energia solar de dois projetos da Hydro Rein. Um deles é o “Mendubim”, projeto solar de 531 megawatts (MW), que está sendo realizado em parceria com mais duas empresas de energia renovável, Scatec e Equinor ASA. As empresas assinaram um PPA de 20 anos em dólares americanos com a Alunorte, que consumirá aproximadamente 60% da energia produzida.

O outro é o “Ventos de São Zacarias”, um projeto associado de energia eólica e solar de 456 MW no nordeste do Brasil. Ele está localizado nos estados do Piauí e Pernambuco e será construído em um dos maiores clusters de parques eólicos da América Latina. Com esses dois contratos assinados, a Hydro Alunorte pode continuar investindo na implementação de caldeiras elétricas em sua operação.

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