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“Com a documentação consistente, comprovando a integridade do nosso sistema de descarte de resíduos de bauxita, quando baseado no uso de nosso filtro prensa, e em alinhamento com a SEMAS, estamos agora em condições de retomar com segurança 50% das operações da Alunorte”, disse John Thuestad, Vice-Presidente Executivo da área de Bauxita e Alumina da Hydro. “Este é um desdobramento muito bem-vindo para garantir milhares de empregos no Pará, bem como assegurar o fornecimento para nossos clientes e mercados globais”, acrescentou.

A Alunorte opera com metade da capacidade desde março, depois que as autoridades estaduais de meio ambiente e a Justiça determinaram que a refinaria de alumina reduzisse a produção em 50%. Autoridades ambientais federais determinaram que fossem interrompidas as atividades de comissionamento da nova área de depósito de resíduos de bauxita, o DRS2 e do novo filtro prensa, enquanto que a Justiça também ordenou a interrupção do comissionamento do DRS2.

Em consequência, a Alunorte se limitou a depositar os resíduos de bauxita na antiga área de depósito DRS1 usando filtros tambor, que são menos eficientes. Na semana passada, especialistas geotécnicos externos recomendaram que o uso do DRS1, com base no processamento pelo filtro tambor, fosse descontinuado.


O DRS1 já está sendo remodelado como um primeiro passo para que a área seja fechada e reabilitada. Com o uso do resíduo oriundo do filtro prensa nessa remodelação, a Alunorte terá capacidade para continuar armazenando, de forma segura, resíduos de bauxita no DRS1 enquanto aguarda a permissão para usar o DRS2. O novo filtro prensa gera resíduos empilháveis com consideravelmente menos conteúdo de água do que o filtro tambor.

Além de a Alunorte retomar as operações com metade da sua capacidade, a decisão permitirá que a mina de bauxita de Paragominas reinicie as entregas para a Alunorte com capacidade de 50%. A fábrica de alumínio Albras, uma joint venture da Hydro, situada ao lado da Alunorte e totalmente dependente do fornecimento de alumina da refinaria, poderá continuar produzindo 230 mil toneladas por ano, metade de sua capacidade anual de 460 mil toneladas.

A Hydro mantém o diálogo com todas as autoridades relevantes para retomar a produção total da Alunorte e normalizar suas operações no Brasil.

Background

Nos dias 16 e 17 de fevereiro, a cidade de Barcarena, incluindo a refinaria de alumina Alunorte, foi atingida por uma chuva extrema, que continuou nos dias seguintes. A chuva causou inundações na região.

Revisões internas e externas confirmam que não houve transbordamento dos depósitos de resíduos de bauxita ou derramamentos prejudiciais do evento da chuva de fevereiro.

Desde 1º de março, a Alunorte opera com 50% de sua capacidade, seguindo ordens da SEMAS e da Justiça. Consequentemente, a mina de bauxita de Paragominas e a planta de alumínio da Albras também reduziram a produção em 50%.

Tanto a Alunorte quanto a Paragominas concederam férias coletivas a cerca de 1.000 funcionários para preservar empregos e mitigar os impactos da atividade reduzida. Em julho, Paragominas suspendeu temporariamente contratos de trabalho para 80 funcionários e rescindiu 175 contratados.

Em 5 de setembro, a Alunorte assinou dois contratos representando um marco para retomar as operações normais. Os contratos incluem um termo técnico de Conduta Ajustada (TAC) assinado entre a Alunorte - Alumina do Norte do Brasil SA, a Norsk Hydro do Brasil Ltda, o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), o Governo do Estado. Pará, representado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS). Além disso, foi assinado um Termo de Compromisso (TC) social entre a Alunorte - Alumina do Norte do Brasil SA e o Governo do Estado do Pará. O TAC regula certas melhorias técnicas, auditorias, estudos e pagamentos de cartões de alimentos para famílias que vivem na área hidrográfica do rio Murucupi, enquanto o TC aborda esforços adicionais e investimentos relacionados ao desenvolvimento social das comunidades em Barcarena