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Undeli diz que está ansioso para assumir a nova função que combina a unidade de bauxita e alumina da Área de Metais Primários com os vários ativos que estão sendo transferidos da Vale.

A nova área de negócios incluirá 2.500 funcionários, a maioria no Brasil.

De volta às raízes

Johnny Undeli é engenheiro de minas, formado pela Universidade de Trondheim, na Noruega, e trabalhou muitos anos na empresa francesa Total antes de entrar para as operações de óleo e gás da Hydro, em 1983.

Desde 1989, já ocupou várias posições de liderança na Área de Alumínio da Hydro, e desde 2009 é membro da diretoria corporativa, cargo que ele continuará a exercer.

Undeli, que tem mais de 30 anos de experiência em liderança internacional - dos quais 16 foram fora da Noruega – se diz muito animado com as oportunidades que o acordo representa.

“Estou ansioso para voltar a minhas origens. Este novo cargo demanda aquilo para o qual estudei a vida toda. Mais ainda, mal posso esperar para lidar com as novas tarefas que se apresentam dentro de uma das economias que mais crescem no mundo”, diz Undeli.

“Eu já vinha respondendo há alguns anos pelas áreas de extrudados na América Latina, incluindo a Hydro Alumínio Acro no Brasil, então conheço um pouco já sobre os recursos e oportunidades dos nossos colegas brasileiros, bem como do trabalho que a Vale realizava nas unidades que passamos a administrar, que são reconhecidas como as melhores e mais bem operadas neste segmento.

“Nosso ponto de partida é muito bom. Além do mais, a Vale tem um conjunto de valores e cultura de negócios muito semelhante aos nossos”.

Os colaboradores da Vale têm muito a contribuir.

O que Undeli acredita que a Hydro pode acrescentar às novas operações?

“Eu penso mais em tudo o que nossos novos colegas podem nos ensinar”, diz ele. “Esta é uma operação que eles conhecem melhor do que ninguém. Ao mesmo tempo, estou certo de que a Hydro tem competência nos processos e na administração de projetos que podem ajudar a fortalecer essas operações.

“Eu tenho me envolvido por muitos anos com as questões relativas à segurança, boas práticas e melhoria contínua, e tenho percebido como uma boa cultura de segurança pode ser base para uma bem sucedida integração. Esta é uma experiência que não vou hesitar em levar comigo para o Brasil.

“Minha meta é aumentar a produção de bauxita para 10 milhões de toneladas por ano e a de alumina para 6 milhões de toneladas por ano e depois avaliaremos a possibilidade de expandir a produção”.

Undeli garante: “Mal posso esperar para começar.”